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Três Décadas de Dedicação: A História de Juarez Cardoso na Fundação Cultural do Pará

Foram 30 anos dedicados à Fundação Cultural do Pará, onde Juarez colecionou grandes amigos e muitas recordações.
Por Mauricio Carvalho (FCP)
07/05/2025 16h38 - Atualizada em em 07/05/2025 16h48

Por mais de 30 anos, Juarez Cardoso foi um rosto familiar nos corredores da Fundação Cultural do Pará. Aos 82 anos de idade, ele encerra sua trajetória profissional com a mesma humildade e simpatia com que começou, em 1993, quando chegou à instituição aos 50 anos de idade.


Juarez começou sua caminhada na Fundação Cultural do Pará trabalhando como auxiliar de limpeza. Depois, passou a atuar como ascensorista, operando o elevador nos tempos em que o sistema ainda não era automatizado. Com o avanço da tecnologia e a substituição do elevador manual, foi remanejado para outras funções, como o setor de guarda-volumes. “Dona Rosa (responsável pelo RH na época) aproveitou todos os ascensoristas, jogou um para cada setor, para ninguém ir para a rua”, lembra com gratidão.


A entrada de Juarez na Fundação aconteceu por meio de uma conexão familiar. “Quem me auxiliou no processo para entrar aqui na FCP foi a  filha de uma patroa da minha esposa, a Paula, que trabalhava aqui na Fundação na época” explica.


Antes disso, Juarez já trabalhava para o Estado, com três anos de serviços prestados. Seu vínculo com o órgão foi sendo renovado e ajustado ao longo dos anos “Faço o meu serviço, chego no meu horário, saio no meu horário. Nunca gostei de confusão.”




Durante sua trajetória, participou de diversos eventos na Fundação, sempre com o espírito colaborativo que o caracterizava. “Tenho várias lembranças boas. Eu agradeço a todos que participaram da minha história aqui na Fundação.”


E agora, prestes a se despedir oficialmente da rotina de trabalho, o sentimento é claro: “Vou ficar com saudade. Venho visitar meus amigos sempre que puder. A gente não pode ficar só dentro de casa, tem que andar um pouco.”


Ao se aposentar, Juarez deixa mais do que uma cadeira vazia: ele deixa um exemplo de compromisso, respeito e história viva dentro da Fundação Cultural do Pará. Um funcionário querido por todos, que sai pelas portas da instituição como entrou: com dignidade e carinho por cada pessoa que encontrou pelo caminho.