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FCP abre quadra junina do XX Concurso Estadual de Quadrilhas Juninas

Evento é aberto ao público, a partir das 18h, e seguirá até o dia 27 de junho
Por Manuela Oliveira (ASCOM)
14/06/2024 11h47

Começou o XX Concurso Estadual de Quadrilhas Juninas, no Centur, na noite desta quinta-feira (13). A programação faz parte do "Arraial de Todos os Santos: o maior arraial da Amazônia”, realizado pela Fundação Cultural do Estado do Pará (FCP), que está em sua trigésima sétima edição. O evento é aberto ao público, a partir das 18h, e seguirá até o dia 27 de junho. 

Durante os dias de quadra junina, serão realizadas apresentações com 130 quadrilhas adultas e 15 mirins. O público também  poderá conferir apresentações de 50 misses da diversidade, que farão suas performance no dia 28 de junho. A expectativa é que mais de 200 mil pessoas celebrem os santos juninos, nos cinco prédios da Fundação Cultural do Pará: Centur, Curro Velho, Casa da Linguagem, Casa das Artes e teatro Waldemar Henrique.

“É importante salientar que nós estamos tratando de um arraial de 37 anos. Trata-se do arraial mais tradicional do estado do Pará, com número extremamente expressivos. A gente está falando de quase 250 mil pessoas que frequentam o setor durante esses 30 dias de festa. Falando também de mais de 40 cidades Então, estamos falando de um abraço cultural, de uma valorização tanto daqueles fazedores de culturas do grupo, mas também da população que vem aqui prestigiar o São João, vem prestigiar esse momento e vem fortalecer cada vez mais a nossa cultura paraense”, destacou durante a abertura da programação, o presidente da FCP, Thiago Miranda.

Apresentações- Também estarão sendo realizados, a partir de hoje até o dia 30, as apresentações de grupos de Folguedos Juninos e shows com artistas paraenses. A noite de estreia na Praça do Povo contou com os integrantes da quadrilha “Explosão Junina de Paragominas” e encerrou com a “Império Abaeteuaras”, do município de Abaetetuba. 

“Adoro vir aqui ao Centur nesta época de festa junina, venho acompanhar as apresentações de quadrilhas, sempre acho uma experiência muito bacana e repito quase todos os anos. Acho muito legal. Há também as barraquinhas com as comidas típicas da época. E uma programação muito agradável”,considera a professora Joana Santos.

No dia de Santo Antônio, 13 de junho, nove grupos de quadrilhas adultas tiveram a oportunidade de se apresentar. Das quadrilhas mirins, o grupo “Os Pipoquinhas na Roça”, de Belém estreou na abertura da programação e encerrou com a quadrilha “Mistura Fina”, do município de Bujaru.

“Eu amo dançar aqui, eu sempre sinto como se fosse a primeira vez e eu já danço aqui há 4 anos. É muito bom, contagiante e emocionante. O Arraial de Todos os Santos tem uma importância muito grande para minha quadrilha, a gente se prepara a 8 meses para dançar aqui, e eu acho que arrasamos”, declarou a dançarina Thatta Rafaelly, de 20 anos, que faz parte da Quadrilha Paraíso Junino.

Homenagens- Este ano o Arraial de Todos os Santos está homenageando o Mestre Verequete, nomeado o Rei do Carimbó, e a Dona Graça, que por muitos anos participou do concurso com a sua quadrilha chamada “Rainha da Juventude”.

Uma das homenagens que os artistas recebem, neste ano, é a troca dos nomes dos espaços. A conhecida Praça do Artista ganhou o nome “Palco Verequete”. Já a Praça do Povo, onde ocorrem as apresentações do concurso, foi batizada com o nome “Arena Dona Graça”.

"Esse ano nós teremos 130 quadrilhas adultas e 15 quadrilhas miris, serão 61 municípios que estarão participando, dos 144 municípios. É um público de fazedores e fazedoras de cultura muito grande, uma resposta muito grande para o nosso Arraial, que é o maior Arraial da Amazônia e nós temos orgulho de dizer isso porque fazemos com muita dedicação, querendo cada vez trazer mais brilho para a festa. Dia 28  é o dia da miss caipira da diversidade, nesse dia nós temos até 50 misses que vão participar e é o dia que tem maior fluência de público aqui na casa, ano passado passaram por aqui 24 mil pessoas só nesse dia, então a gente verifica que existe um apaixonamento, existe uma intenção, um gosto das pessoas de participar dessa linda programação’’, detalhou Cláudia Pinheiro, diretora de Interação Cultural da FCP.