A Fundação Cultural do Pará, por meio da Coordenação de Artes Visuais e Audiovisual (CAAV), promove na próxima quinta-feira, 6, das 19h30 às 21h, o “Trilhas Compartilhadas: Clube do Filme", projeto de cineclube que incentiva os participantes a entenderem o formato audiovisual como um meio de reflexão sobre si mesmos, suas comunidades e seu papel dentro dessas comunidades. A ação foi idealizada por Manuella Porto, professora de Sociologia na rede municipal de educação de Belém.
A atividade integra o projeto Trilhas Compartilhadas, que traz propostas premiadas nos editais de anos anteriores da FCP, cujos proponentes promovem relatos e ações sobre o projeto premiado, abordando suas experiências e projetos futuros. Márcio Lins, técnico da FCP responsável pela ação, explica que nessa edição do Trilhas Compartilhadas, a equipe está contemplando alguns dos premiados pelo edital Mergulho de Audiovisual, que foi executado em 2023.
“A gente pretende ir atrás de outros premiados para contar sobre os seus processos, mas o primeiro que a gente quer abordar é o da linha de Ações Educativas Transformadoras e o projeto Clube do Filme da professora Manuella Porto. Um excelente início para essa nova entrada do Trilhas Compartilhadas”, detalha Lins. O edital ao qual o servidor se refere - Mergulho - visa incentivar a produção audiovisual nas diferentes regiões da Amazônia paraense e ocupar a Casa das Artes como equipamento cultural.
A professora Manuella Porto é uma entusiasta do trabalho interdisciplinar, e utiliza a arte como ferramenta de reflexão e integração social. Durante o "Clube do Filme", ela compartilhará suas experiências e métodos pedagógicos que destacam a importância da arte na educação. Porto considera muito importante utilizar essa linguagem na educação básica, porque possibilita novas experiências. “A possibilidade de falar no Trilhas é uma forma de compartilhar a experiência dentro da educação, através do audiovisual, que possibilita novas vivências de ensino-aprendizagem dessa geração que nasceu já na era tecnológica. A gente precisa potencializar essa linguagem e transmitir mensagens positivas, que traduzam a compreensão dessa geração acerca das coisas, das artes, da terra, da natureza, sobre si e sobre o que sentem”, conclui.
A atividade é aberta a artistas, pesquisadores, produtores culturais, alunos de graduação em artes e afins, além de professores de arte. Sem exigência de pré-requisitos, o evento comporta até 20 pessoas e oferece certificados aos participantes, que serão disponibilizados até 15 dias após a data do evento.
Serviço:
Clube do Filme com professora Manuella Porto
Data: 06/06
Horário: 19h30 às 21h
Local: Casa das Artes - Rua Dom Alberto Gaudêncio Ramos, 236 (ao lado da Basílica de Nazaré)
Capacidade: 20 pessoas
