A Fundação Cultural do Estado do Pará desembarcou no Marajó com as atividades do projeto “FCP por Todo Pará”. O programa reúne todas as diretorias da Fundação (Curro Velho, Casa das Artes, Diretoria de Leitura e Informação e Diretoria de Interação Cultural) e chegou nos municípios da ilha no dia oito de abril.
“O diferencial dessa programação é que ela agrega, no mesmo cronograma de atividades, toda a estrutura da Fundação, de modo a contemplar as quatro vertentes da missão institucional: Iniciação e Aperfeiçoamento artístico; Leitura e informação; e Economia criativa e comunidades tradicionais”, disse Arthur Nogueira, coordenador de projetos da FCP.
O programa engloba todos os núcleos da Fundação Cultural do Estado do Pará e promove atividades de formação fora da capital, Belém, em uma ação integrada, ministradas tanto por técnicos da casa como por artistas e produtores locais. Nesta semana, o projeto se instala em Breves, Ponta de Pedras, Soure e Portel.
Em Breves, um dos cursos ministrado foi o de “Prática de Promoção e Dinamização da Leitura”. Em Ponta de Pedras, foi realizada, entre outras, a Oficina de Biojoias em Cerâmica. Em Portel, o “Workshop Economia Criativa” fomentou o empreendedorismo e a gestão de negócios criativos locais. O projeto estima atender 30 pessoas por oficina, totalizando cerca de 180 pessoas por semana na Ilha do Marajó.
“Como resultado da Oficina de Biojoias, tivemos exposição e desfile com as peças feitas pelos participantes. A Fundação Cultural do Estado do Pará, através de seus projetos, proporciona o conhecimento para produtores iniciantes e experientes, e alcança a todos”, disse Val Genu, ministrante da oficina de Biojoias em Cerâmica.
“Depois do Marajó, a partir do mês de maio, o projeto integrado seguirá para as regiões Carajás, Rio Capim e Guamá. Paralelamente a ele, as diretorias seguem com as suas ações independentes, que alcançam as doze regiões de integração do Estado”, concluiu o coordenador.
FCP POR TODO PARÁ - O programa fortalece a produção em diversas linguagens artísticas e manifestações identitárias. O projeto percorre as 12 regiões de integração do Estados, contemplando Marajó, Carajás, Rio Capim e Guamá em sua primeira etapa.