A Fundação Cultural do Pará, por meio da Casa da Linguagem, espaço dedicado ao estudo da palavra e suas possibilidades na linguagem, será palco de um encontro em homenagem à escritora Marguerite Duras nesta sexta-feira, dia 1º, a partir das 19h, com entrada franca. Promovido pelo ensaísta e editor da Revista Polichinello, Nilson Oliveira, em colaboração com a Editora Relicário, Secult e FCP, o evento intitulado "A escrita chega como o vento" propõe um mergulho no universo literário da autora, explorando suas obras, curiosidades e conexões com outros campos do conhecimento.
Para enriquecer a discussão estarão presentes especialistas na obra da escritora, incluindo a coordenadora da Coleção Marguerite Duras na Editora Relicário, Luciene Guimarães, a psicanalista e escritora Elisabeth Bittencourt, a poeta e professora da UFPA Izabela Leal e o promotor do evento.
Técnica responsável pela parceria da FCP com o evento, Elaine Oliveira explica que a Casa da Linguagem é um núcleo da Fundação Cultural do Pará que promove o conhecimento, a difusão e a democratização do acesso à arte e à cultura, com ênfase na linguagem verbal. “Os artistas têm na Casa da Linguagem um espaço de referência, onde eles podem fazer lançamentos de livros, discutir poesia, fazer mostras poéticas. Até porque o espaço foi criado por dois escritores, Max Martins e Maria Lúcia Medeiros, é um espaço onde a palavra nas suas mais diversas formas de expressão, polissemia e semiótica possa ser discutida e conhecida”, conclui a servidora.
Sobre Marguerite Duras: A Imperatriz das Letras. Nascida em 1914, Marguerite foi uma escritora, cineasta e dramaturga francesa que deixou um legado na intelectualidade européia do pós-guerra, a partir de 1945. Nascida Marguerite Donnadieu na Indonésia, onde passou sua infância e adolescência, mudou-se para a França aos 17 anos. Lá estudou Direito e Ciência Política e participou ativamente da resistência francesa contra os nazistas.
Suas obras mais conhecidas são "Uma Barragem Contra o Pacífico" (1950), "O Marinheiro de Gibraltar" (1952), "Os Cavalinhos da Tarquínia" (1953) e "O Amante" (1984), este último laureado com o Prêmio Goncourt - prémio literário francês considerado o mais importante do gênero - e adaptado para o cinema. Com sua prosa humana, a escritora permanece como uma voz marcante da literatura do século XX, explorando as grandezas e misérias da condição humana.
Serviço:
Evento : “A escrita chega como vento”, sobre a obra da escritora Marguerite Duras
Local: Casa da Linguagem
Horário: 19h
Endereço: Av. Nazaré, 31
Entrada Franca