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Oficina de Leitura Dramatizada da FCP potencializa a expressão comunicativa

A iniciativa é destinada a profissionais da arte, cultura e comunicação, estudantes e pessoas que se relacionam com o público ou têm dificuldades devido à timidez
Por Gustavo Pêna (ASCOM)
10/01/2024 16h09

Com o objetivo de promover o conhecimento da literatura dramática, potencializar a expressão comunicativa, estimular a interação artística e social e enfrentar a timidez, a Fundação Cultural do Pará (FCP) está promovendo a Oficina de Leitura Dramatizada, ministrada pelo ator e diretor cênico Alexandre Rosendo. Os encontros para os inscritos ocorrem até o próximo dia 18, no auditório Aloysio Chaves, localizado na Biblioteca Pública Arthur Vianna, no Centur (sede da FCP), em Belém.

A atividade também busca trabalhar os princípios da leitura em voz alta, colocando em prática o uso da respiração, sensibilidade, intuição e busca de um autoconhecimento corporal e vocal. As aulas não beneficiam somente profissionais da arte, cultura e comunicação, mas também aqueles que se relacionam diretamente com o público, estudantes e pessoas que têm dificuldade em lidar com a timidez, oferecendo a possibilidade de fortalecer a autoestima.

Maiolina Neves, aluna da oficina, acredita que as aulas e os exercícios ajudam as pessoas que trabalham como mediadoras de leitura. “Eu acho muito importante, principalmente para as pessoas que trabalham com a leitura, que fazem uma leitura viva utilizando o livro. Assim os alunos têm o entendimento de uma leitura dramatizada”, disse a participante.

“Através da oficina podemos nos alimentar dessas informações e fazer uma leitura mais interpretativa em nível de emoção, ritmo e do que representa essa leitura, para saber no que acreditar, no que o escritor está desenvolvendo, e assim poder transmitir através da potencialidade da voz e dos nossos sentimentos”, completou Maiolina Neves.

Experiências - Para o ator e diretor cênico Alexandre Rosendo, as aulas são uma troca de experiências. “Leitura dramatizada é uma troca de vivências, onde vemos qual a conexão que as pessoas têm com a leitura, sobre o ler em voz alta, ler poesias e prosas. Não é recitar, mas dramatizar lendo com o texto em mãos”, explicou.

“O projeto foi criado por mim, e é antigo, onde fazíamos oficinas de leitura dramatizada e depois as apresentações com textos em outros lugares. Agora, eu trouxe aqui para a Biblioteca Pública Arthur Vianna, onde temos diversos livros para trabalhar”, disse Alexandre, que é servidor da FCP.

Após a última aula, os participantes realizarão um sarau, quando apresentarão as técnicas de leitura dramatizada. Em razão da grande procura – as inscrições para a oficina se encerraram em apenas um dia -, a FCP realizará a segunda edição, com data ainda a ser confirmada.

 

(Com informações de Jhullyele Santos - Ascom/FCP).