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FCP encerra segundo módulo de oficinas na Casa da Linguagem e Curro Velho

Ao todo foram oferecidas mais de 50 oficinas nas mais diversas linguagens artísticas, como artes visuais, cênicas, verbais e musicais. Mais de 200 alunos participaram das aulas.
Por Jhullyele Santos (ASCOM)
29/05/2023 09h47

Mais de 200 alunos participaram das oficinas artísticas realizadas na Casa da Linguagem e o Curro Velho, no segunda módulo do ano de 2023, que se encerraram na última sexta-feira (26), em Belém. Com início no último dia 8, vários cursos foram oferecidos nas mais diversas linguagens artísticas, como artes visuais, cênicas, verbais e musicais. Ao todo foram mais de 50 oficinas.

O objetivo das oficinas é fomentar a arte na vida dos alunos, com aprofundamento de conhecimento, tanto na parte artística quanto na parte profissional. As formações são disponibilizadas de forma gratuita pela Fundação como forma de gerar interesse para a arte em geral.

O segundo módulo das oficinas teve sucesso, com vagas esgotadas, e com satisfação de vários alunos. Segundo a aluna de pedagogia, que está cursando “libras básicas" na Casa da Linguagem, Cássia Cristina, “o curso de libras é muito importante por conta da inclusão no meio educacional e no mercado de trabalho. Além de despertar maior interesse em fazer outros cursos com libra avançada, seria muito legal", finalizou.

Outra oficina que ganhou destaque foi a de “Iniciação Teatral” que fez uma apresentação de. encerramento. Uma das alunas avaliou seu percurso durante o curso “Fico feliz e triste, feliz pois estamos concluindo essa nossa programação e triste, pois eu vou ficar longe das pessoas que conheci aqui", falou Yasmin Castro. 

A Casa da Linguagem cumpre um papel fundamental ao oferecer oficinas como a de teatro e libras, permitindo que as pessoas tenham um novo olhar para a arte, compartilhem suas vivências e aprendam dividindo. A oficina é uma forma de complementar o ensino da escola, para que os alunos busquem interesses em outras áreas.

A professora Jacke Carvalho mostrou aos seus alunos de “coleção de moda” o que se pode fazer com roupas antigas, e transformar em algo novo. “A nossa oficina trabalha com não tradicional de fazer roupas, usando a técnica que é o reaproveitamento de roupas de brechó, e os alunos pegam essa proposta de transformar essas peças em algo completamente novo e assim nós fizemos uma coleção de moda baseada nesta técnica com a temática Palacete Bolonha, como inspiração”, disse a professora. 

Andrei Miralha, coordenador de oficinas, falou sobre a conclusão do ciclo. “As turmas fazem suas confraternizações e tem várias atrações artísticas, que são resultados de todo o processo de experimentação e aprendizagem durante o período de oficina. São apresentações musicais, teatrais, circenses, desfiles de moda, murais e varais poéticos”, descreveu o coordenador. 

“É lindo demais ver a culminância desse trabalho, ver a potência criativa, através da arte, de pessoas tão diversas. São crianças, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência que encontram aqui acolhimento e incentivo para experimentar cantar, dançar, interpretar, desenhar, pintar, fotografar, animar e até mesmo aprender um novo ofício que pode proporcionar, imediatamente, geração de renda, como serigrafia de camisetas, produzir jóias e embalagens artesanais”, finalizou Miralha, informando que o início do terceiro módulo de oficinas está agendado para agosto.

Texto de Jhullyele Santos com supervisão da jornalista Manuela Oliveira.