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Fundação Cultural do Pará saúda o Dia do Bibliotecário celebrado neste domingo (12)

Por Álvaro Frota (FCP)
11/03/2023 12h36 - Atualizada em em 11/03/2023 12h46

O Dia do Bibliotecário é comemorado em 12 de março para homenagear essa profissão secular. Mas as funções do profissional de biblioteconomia são, muitas vezes, desconhecidas por parte da população. Eles são os responsáveis por organizar, catalogar e classificar acervos em bibliotecas, museus e centros de informação ou documentação.

Quando se fala em “bibliotecários”, logo se pensa naquela pessoa a qual vamos pedir livros emprestados na biblioteca da escola. Mas a atuação desses profissionais vai muito além disso. O bibliotecário pode ser gestor de um centro de documentação, além de atuar em editoras, hospitais e bibliotecas.

A Fundação Cultural do Pará abriga a Biblioteca Pública Arthur Viana, localizada no Centur, considerada uma das principais bibliotecas do Estado. Ao todo, cerca de 40 profissionais de biblioteconomia atuam nos espaços que compõem o Sistema de Bibliotecas da Fundação. Pertencem ao grupo as bibliotecas da Casa das Artes, Casa da Linguagem e do Curro Velho.

A Coordenadora da Biblioteca Pública Arthur Vianna, Socorro Baia, fala sobre os desafios de gerenciar uma biblioteca. “Requer equilíbrio, proatividade, criatividade e inovação. Temos demandas administrativas, como planejamento, orçamentos entre outras, inerentes à gestão, que precisam ser bem articuladas para que os serviços sejam viabilizados com qualidade à população”, disse.

“Uma biblioteca vai muito além dos livros. Possuímos um acervo diversificado de vinis, gibis, jogos, brinquedos e materiais especiais”, citou a coordenadora. “O bibliotecário é o mediador entre o usuário e a informação, seja ela em suporte de papel ou digital. Ser bibliotecário consiste em ter habilidades e competências para utilizar a informação de forma democrática e acessível, disponibilizando-as de acordo com as necessidades dos usuários”, exaltou.

Socorro Baia, coordenadora da Biblioteca Pública Arthur Vianna

A bibliotecária do Centur Simone Rabelo conta que a profissão não foi sua primeira escolha, mas que ficou maravilhada assim que a conheceu melhor. “Era o curso que eu achava que tinha condições de passar no vestibular da época. Mas eu também não fui no escuro, conheci a biblioteconomia através de uma amiga minha e, quando eu entrei no curso, me apaixonei por ele”, explicou.

Simone fala sobre a atuação na profissão, que não se restringe às bibliotecas. “Nosso campo de trabalho é muito amplo. Há a área de catalogação, aquisição, seleção e classificação de obras. Temos a parte de editoração também”. A profissional ainda destacou que o bibliotecário pode atuar tanto no campo científico, quanto no cultural, além de outros, dependendo do local de trabalho.

“Abracem a profissão, porque é linda. É uma profissão na qual você trabalha levando informação às pessoas. Não é um trabalho apenas cultural, mas também social”, finalizou Simone Rabelo.

Simone Rabelo, bibliotecária