O Cine Alexandrino Moreira exibe na próxima segunda-feira, 9, às 19h, um clássico do terror: “O solar das almas perdidas” (The Uninvited, EUA, 1944). Após a sessão, críticos e público fazem uma roda de conversa sobre o filme. A programação tem a parceria da Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCP) e entrada franca.
Lançado em 1944, “O solar das almas perdidas” ajudou a construir o formato das tramas em torno de casas mal assombradas. Alguns de seus elementos ainda são copiados e aproveitados em blockbusters atuais. O suspense – com 99 minutos de duração e imagens em preto e branco – tira o fôlego da plateia e surpreende com reviravoltas imprevisíveis.
A história gira em torno de dois irmãos, Roderick (Ray Milland) e Pamela (Ruth Hussey), que, durante um passeio de férias, descobrem um casarão abandonado na costa da Cornuália, Inglaterra. Encantados com o lugar, no entanto, os dois compram a casa do Comandante Beech, que fica feliz em se desfazer do lugar onde sua filha se suicidou.
Histórias de fantasmas logo perseguem os irmãos. Choro e outros sons estranhos começam a rondar a mansão. Um complexo mistério e segredos malignos precisam ser decifrados. Enquanto isso, sonoplastia e roteiro prendem o espectador do começo ao fim.
O thriller dirigido por Lewis Allen foi indicado ao Oscar de melhor fotografia, e ainda é apontado como um dos melhores da carreira do diretor. A canção tema, “Stella by Starlight”, de Victor Young, tornou-se popular e um clássico do jazz. No ano seguinte, em 1945, o estúdio Paramount Pictires produziu uma sequência, “The Unseen”, também dirigida por Lewis e estrelada por Joel McCrea e Gail Russell.
Serviço: Exibição do filme “O solar das almas perdidas”. Segunda-feira, 9, às 19h, no Cine Alexandrino Moreira, no Atelier Nazaré (antigo IAP), que fica na Praça Justo Chermont, 236, ao lado da Basílica. Entrada franca.
