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Teatro Margarida Schivasappa celebra primeiro ano de reinauguração com avanços na estrutura e inclusão cultural

Espaço destaca acessibilidade, conforto e diversidade. Desde sua reabertura, o espaço recebeu 226 espetáculos e atraiu um público estimado em 65 mil pessoas
Por Helena Saria (ASCOM)
15/12/2024 08h15

Após um ano da reinauguração, o Teatro Margarida Schivasappa (TMS), espaço gerido pela Fundação Cultural do Pará (FCP), celebra os resultados de sua reforma e revitalização. Desde sua reabertura, o espaço recebeu 226 espetáculos e atraiu um público estimado em 65 mil pessoas, reafirmando sua importância como centro cultural da cidade. As mudanças implementadas abrangem melhorias estruturais, avanço em acessibilidade e a ampliação da diversidade artística, beneficiando público e artistas.

A reforma no TMS trouxe importantes avanços estruturais, especialmente no que se refere à acessibilidade. O espaço foi adaptado com a criação de áreas destinadas a pessoas com mobilidade reduzida, cadeirantes e obesos, além da instalação de um elevador para facilitar o acesso ao segundo andar. Também foram realizadas melhorias como a troca de poltronas por modelos mais confortáveis e espaçosos, a troca do piso e a pintura de diversas áreas, internas e externas.

“Essas mudanças são fruto de um alinhamento com as políticas estaduais de inclusão e acessibilidade, garantindo que o Teatro seja um espaço para todos e todas. Desde o público que frequenta os espetáculos até os artistas no palco, buscamos criar uma experiência mais próxima e acolhedora”, explica Olivar Barreto, gerente do espaço.

Além disso, áreas técnicas, como os espaços para cenografia, iluminação e sonorização, também passaram por reformas para melhorar a eficiência e agilidade nos bastidores. Além disso, a bilheteria também foi equipada com internet de alta velocidade, favorecendo a transição para a venda de ingressos online.

Ao longo do primeiro ano de funcionamento, o Margarida abrigou um amplo leque de espetáculos, contemplando música, dança, teatro e outras expressões artísticas. Entre os destaques estiveram apresentações abordando temáticas variadas como o movimento negro, a pauta LGBTQIAP+ e questões sociais, como violência contra a mulher e saúde pública.

“A diversidade foi o ponto alto deste ano. Tivemos espetáculos que vão desde música folclórica amazônica até a cultura pop coreana, que atrai um público jovem muito expressivo. Nosso objetivo é acolher a todos e promover discussões importantes por meio da arte”, explica Barreto.

Duas edições do edital Cultura Livre, nos meses de fevereiro e junho garantiram a participação de artistas em início de carreira, ampliando a representatividade cultural no espaço.

A interação com a Galeria Theodoro Braga - outro equipamento cultural da FCP - também foi um diferencial. Exposições realizadas no hall do teatro permitiram ao público vivenciar experiências integradas, fortalecendo o conceito de um complexo cultural dinâmico e multifuncional.

Para 2025, a expectativa é consolidar a gestão inclusiva e ampliar ainda mais a diversidade de espetáculos e públicos. Os desafios incluem a manutenção da estrutura revitalizada e a constante busca por inovação na programação.

Ao completar um ano de funcionamento após a reforma, o Teatro Margarida Schivasappa reafirma seu papel como referência cultural em Belém, promovendo arte e inclusão. Em sintonia com a missão da FCP, o espaço permanece como um dos principais palcos de fomento e difusão cultural no Estado, garantindo acesso democrático à cultura e valorizando a riqueza artística da região.