Conhecer, respeitar e preservar. Estas são as premissas do projeto de visitação guiada no Teatro Experimental Waldemar Henrique (TEWH). Durante a visita, além de conhecer a história do imóvel, que já foi sede da Associação Comercial do Pará, é possível aprender sobre os bastidores de um espetáculo e entender porque o Waldemar Henrique ganhou o apelido carinhoso de "Waldeco". A visitação guiada no TEWH é gratuita, ocorre de terça-feira a sexta-feira, sempre pela parte da tarde, em horários previamente agendados pelo telefone: (91) 3284-9120.
A coordenadora do teatro, Celeste Iglesias, ressalta que o Teatro está sempre de portas abertas e constantemente recebe visitas de turistas e moradores da cidade de Belém. Em razão da alta demanda de visitantes, se fez necessário sistematizar o serviço de guias.
“O teatro permanece podendo ser visitado a qualquer momento, contudo, o passeio guiado pelo espaço, por enquanto, só é possível mediante agendamento com antecedência. A partir deste novo serviço, esperamos que cada vez mais as pessoas conheçam o espaço e que possam respeitar e preservar o patrimônio histórico que nós temos aqui na cidade”, pontua.
Celeste Iglesias detalha que não há restrição de idade para o grupo que deseja agendar uma visita guiada ao Waldeco, porém o número máximo de pessoas é vinte. "Para garantirmos a qualidade do tour e da clareza na transmissão das informações, neste primeiro momento, estamos recebendo apenas grupos formados com no mínimo três e no máximo vinte pessoas, independente da idade delas. Ou seja, escolas da educação infantil e fundamental também podem nos procurar", ressalta.
Pioneiro - O primeiro grupo a participar de uma visita guiada ao Teatro Experimental Waldemar Henrique foi formado por jovens acompanhados pelo Núcleo de Altas Habilidades e Superdotação (NAAHS) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
O Núcleo potencializa o desenvolvimento de crianças e jovens com habilidades especiais e os profissionais do NAAHS viram no serviço uma possibilidade de enriquecer a bagagem cultural de seus alunos. Quem afirma é a professora de artes Ana Lobo. Segundo ela, programações como esta são importantes no enriquecimento do ensino regular oferecido nas escolas.
“Achei perfeito, é muito enriquecedor porque o objetivo do nosso trabalho é também trazer essa bagagem para o aluno vivenciar esses momentos em atividades externas”, conclui Ana Lobo
Texto com colaboração de Valéria Ramos / Ascom FCP
