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Casa da Linguagem se torna palco do ‘Pernambuco: Folclore e Folguedos’

Por Arthur Andrade (ASCOM)
13/12/2024 17h48

Nesta sexta-feira, 13, a Casa da Linguagem se tornou palco do projeto “Pernambuco: Folclore e Folguedos”, que tem incentivo da Lei Rouanet, o evento começa às 17h e traz uma programação gratuita que valoriza as manifestações artísticas e culturais da região.

O projeto “Pernambuco: Folclore e Folguedos” já passou por várias cidades pernambucanas, como Recife e Olinda, sempre promovendo o diálogo entre arte e tradição. Em Belém, a iniciativa não só celebra o patrimônio cultural nordestino, mas também provoca uma reflexão sobre a preservação cultural na região amazônica.

Através do trabalho do artista plástico Pedro Índio, natural de Olinda, o evento destaca a essência das tradições pernambucanas. O livro “Pernambuco: Folclore e Folguedos” reúne histórias e ilustrações sobre ritmos vibrantes como Maracatu, Frevo, Pastoril, Ciranda e Coco, celebrando a rica herança cultural nordestina. “Este projeto não é apenas uma obra literária, mas um resgate da alma do povo pernambucano”, afirma Pedro Índio, que estará presente para um bate-papo e sessão de autógrafos.

Pedro Índio é um renomado artista visual de Olinda, conhecido por sua dedicação à promoção das tradições culturais nordestinas. Com um estilo único que mescla realismo e simbolismo, suas obras buscam preservar o legado dos folguedos pernambucanos. Além de artista plástico, Pedro também se destaca como pesquisador da cultura regional.

O Grupo Mestres de Carimbó também fará parte da programação, trazendo a alegria contagiante da música tradicional paraense. Reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo IPHAN, o Carimbó é uma expressão cultural que simboliza a identidade regional com seus tambores e danças vibrantes.

Um dos objetivos principais do evento é garantir que as novas gerações tenham acesso às raízes da arte popular brasileira. Durante a celebração, exemplares do livro serão distribuídos gratuitamente para escolas e bibliotecas locais. “Queremos que esta obra seja um símbolo de preservação e valorização das nossas raízes”, comenta Dora Dimenstein, produtora executiva da ADCE Comunicação.

Com patrocínio do Instituto Cultural Vale e Neoenergia/Eletrobras e apoio cultural da Mirada e Macassar, o evento reafirma o compromisso com iniciativas que celebram a diversidade cultural brasileira. A entrada é gratuita e aberta ao público.