O Núcleo de Oficinas Curro Velho realiza os ensaios da "Prática de Montagem em Dança Inclusiva 2024", com os instrutores Jeniffer Soares, Jean Patrick e Maria Emília Cunha. Tendo pessoas a partir de 10 anos como público-alvo, a atividade ocorre até o dia 19 de novembro, na sede do Curro Velho - Rua Professor Nelson Ribeiro, 287, bairro do Telégrafo.
“Estamos preparando um espetáculo chamado Ritmos do Pará. Essas oficinas acontecem aqui no Curro Velho, às terças e quintas, das 14 às 16h. Temos alunos com todos os tipos de deficiência, usuários de cadeira de rodas, autismo e síndrome de Down, que estão fazendo da dança uma arte, uma terapia, juntando dança e educação e usando o imaginário e a criatividade, estimulando várias partes do cognitivo”, explicou Emília Cunha, instrutora da oficina.
Jean Patrick, também instrutor, disse que “as expectativas para o espetáculo são as melhores, visto que a gente utiliza a dança como objetivo não somente dessa parte lúdica com o público que está presente, mas também a questão de utilizar a dança como recurso para melhora da saúde”.
Espetáculo - O processo da oficina de prática de montagem em dança inclusiva culmina no espetáculo "Ritmos do Pará", que será apresentado no dia 19 de novembro, às 19h, no Teatro Margarida Schivasappa, no Centur, em Belém. Com entrada franca, o espetáculo promete ser uma celebração da diversidade e inclusão pela arte da dança.
“Nós participamos das atividades do Curro Velho há anos, e sempre somos bem acolhidos, além de perceber que os nossos filhos também são bem recebidos. Eles adoram”, disse a psicóloga Márcia Duarte, irmã do participante Thiago Melo. “As aulas estão maravilhosas. Todo dia aprendemos algo diferente. Os professores são muito legais, e estou animado para o espetáculo”, afirmou Thiago Melo.
“Eu amo dançar brega e outras músicas paraenses, e estou muito ansioso para o espetáculo”, disse Artur Gabriel, enquanto Juliana Duarte, outra participante, garantiu estar “gostando muito da aula e esperando a nossa apresentação”.
