Espaços Culturais

Biblioteca Pública Arthur Vianna

Horário: das 9h às 18h

Telefone: (91) 3202-0042

E-mail: cbpav@fcp.pa.gov.br 

Endereço: Avenida Gentil Bittencourt, 650 - Nazaré

A Biblioteca Pública Arthur Vianna (BPAV) está localizada na sede da Fundação Cultural do Pará e é considerada a mais importante da região Norte. Criada há 152 anos, promove o acesso à informação e à difusão de bens culturais para todo o Estado. Seus serviços abrangem atividades de incentivo à leitura, visitas institucionais e monitoradas, palestras, exposições, cursos e oficinas e programações culturais diversificadas.

Aberta ao público, a Biblioteca está dividida em alguns espaços, tais como as seções de Obras Raras, Braille, Obras do Pará, além de possuir a Fonoteca Satyro de Mello, uma Gibiteca e uma Brinquedoteca. O público atendido é diverso e cada vez mais crescente, formado por crianças, jovens, idosos, portadores de necessidades especiais, estudantes, profissionais e pesquisadores.


A BPAV dispõe de valioso acervo em todas as vertentes literárias, técnicas e didáticas, composto de aproximadamente 800 mil volumes, entre livros, folhetos, revistas, jornais, mapas, discos em vinil, fitas de vídeo, DVDs, CDs, ROM, livros em Braille, microfilmes, jogos, gibis, entre outros. A frequência média é de mil usuários por dia.

Além dos espaços localizados na sede da Fundação Cultural do Pará, a Arthur Vianna coordena mais três bibliotecas: a “Francisco Paulo Mendes”, na Casa da Linguagem, a “Vicente Sales”, na Casa das Artes e a “Carmen Souza” no Núcleo de Oficinas Curro Velho. A Biblioteca Pública Arthur Vianna está ligada à Diretoria de Leitura e Informação, a qual coordena o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, através de uma secretaria específica, abrangendo todos os municípios paraenses.

História - Em 1839 já se pensava em fundar uma biblioteca pública na Província do Pará. A proposta foi levada para a Câmara Municipal de Lisboa, onde teve algumas rejeições, mas foi aprovada pela Assembléia Provincial. Em 1846, foi criada a Biblioteca Pública, anexa ao Lyceu Paraense, hoje Colégio Paes de Carvalho.

Em 1863, mudou-se para o prédio do antigo Convento do Carmo, onde ficou abandonada por dez anos, quando foi instituída como órgão público e reinaugurada no Lyceu Paraense. No governo de Lauro Sodré, a Biblioteca passou a funcionar no lugar do Banco Commercial do Pará, hoje Arquivo Público do Pará, que no ano de 1894, foi oficialmente incorporado à Biblioteca.

Por sua própria expansão e pela inadequação de espaço, em 1986, a Biblioteca Pública foi transferida para a Fundação Cultural do Pará, onde funciona até hoje, recebendo o nome de Biblioteca Pública Arthur Vianna.

Espaços 

  • Audiovisual - Acervo de mapas, fotografias, slides, gravuras, cartazes, DVDs e selos.
  • Braille - Acervo de livros e periódicos na escrita braille e serviços específicos às pessoas com deficiência visual, como transcrição, escaneamento, leitura oral, entre outros.
  • Brinquedoteca - Acervo de jogos e brinquedos.
  • Circulante/ Empréstimos - Serviço de cadastro de usuários e empréstimo de livros.
  • Fonoteca - Pesquisa e audição de acervo sonoro, como CDs e vinis.
  • Gibiteca - Coleção de gibis para leitura e pesquisa.
  • Infocentro - Serviço de acesso à internet, por meio do wi-fi (Navega Pará),
     para pesquisa e estudo.
  • Hemeroteca - Acervo de revistas, jornais, Diários Oficiais, anuários e recortes de jornal.
  • Infantil - Acervo de livros de literatura infantil para leitura e pesquisa.
  • Microfilme - Consulta de microfilmes de jornais e periódicos do século IX e XX
  • Obras do Pará - Acervo de livros  e periódicos de assuntos referentes ao Pará e à Amazônia.
  • Obras Raras - Acervo de livros e periódicos raros ou antigos e pesquisa do acervo digitalizado.
  • Referência - Acervo de livros e revistas das diversas áreas do conhecimento.

Arthur Viana

Arthur Vianna foi um farmacêutico, médico, funcionário público e historiador do inicio do século. Ele organizou o Arquivo Público e a Biblioteca Pública do Pará, sendo um abnegado da conservação da história paraense. Foi um homem preocupado com a preservação dos documentos escritos. Foi, ainda, um literato e jornalista, escreveu na Província do Pará, na Folha do Norte, no Diário de Noticias, no Democrata e na Revista Pará Médico. Foi fundador da Academia Paraense de Letras e do IHGP.