Situada em prédio histórico construído em 1870 para ser a residência da família do engenheiro Francisco Bolonha, a Casa da Linguagem, na Avenida Nazaré, esquina da Avenida Assis de Vasconcelos, já faz parte da paisagem de Belém, como parte do conjunto das antigas edificações ainda existentes nos arredores da Praça da República.
Com a restauração realizada em 1991, a Casa da Linguagem tornou-se, nos seus vinte e cinco anos de existência, referência como um espaço especial dedicado ao estudo da Palavra e suas possibilidades na linguagem, “enquanto som, enquanto grafia, enquanto significado, transformando-se, formando, informando - a palavra estudada enquanto som, signo, língua e linguagem”.
As ações propostas buscam o diálogo entre as mais diversas modalidades da leitura: textos, imagens, leitura dramatizada, cantada e cinematográfica.
Com o propósito de promover o conhecimento e o interesse pela Leitura, a Casa abriga também a Biblioteca Francisco Paulo Mendes, com um acervo considerável de obras literárias, nacionais, estrangeiras e estudos de língua e literatura, o Cineclube Pedro Veriano e galeria. O primeiro Diretor da Casa da Linguagem foi o poeta Max Martins, com a consultoria da escritora Maria Lúcia Medeiros, nomes fundamentais da literatura contemporânea do Estado do Pará.