Magu – Para ter de onde se ir
faz referencia ao nome do rio que percorre e cruza toda a região, sendo um canal que costura as histórias do lugar, lugar este que passa a ser compreendido pelo artista como o espaço de retorno poetizado por Max Martins, em sua publicação “Para ter onde ir” que envolve, dentre outros o poema A Cabana.
Revisitar o lugar passa a ser parte de seu mapeamento afetivo, um rememorar presente nos relatos dos moradores, da sua família, nos objetos, nas casas, nos percursos, lugares de ter de onde se ir. Assim, a exposição é formada a partir de três núcleos que envolvem cerca de 40 fotografias, que documentam o recorte dos últimos 7 anos deste intenso retorno.
A exposição, com curadoria de Heldilene Reale, envolverá um encontro com o fotografo e curadora, onde se apresentará ao publico interessado o processo da fotografia documental que abrange a experiência de Natan Garcia e o desdobramento poético que forma a Mostra.
Sobre o fotógrafo:
Natural de Fortaleza, atualmente vive e trabalha em Belém. Inicia sua experiência profissional na fotografia em 2012. A partir de então tem na fotografia documental a referencia de construção de suas imagens, realizando pesquisas visuais que envolvem o cotidiano de países como Brasil, Cuba, Índia, Irlanda e Peru. Tem experiência com produção em teatro e cinema. Realizou exposições coletivas apresentadas na Galeria Portugalia (Fortaleza, CE); Galeria Fidanza (Belém-PA); no Festival Paraty em Foco; Foto publicada na revista Saisonen Guyane
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