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“Máscaras, Janelas da Alma”

Por trás delas, nem tudo são flores.

Neste 2° momento da pesquisa, Máscaras, Janelas da Alma, o artista vem apresentar, através de instalação, sua angustias acerca da banalização da violência, do distanciamento uns dos outros, e da falta de humanidade com o próximo, e como reagimos a ela. A instalação e composta por três objetos escultóricos, Eáudiosque vem sugerir ao espectador refletir sobre o seu comportamento  no meio que vive,onde será usada as paredes como suporte  para que esse espectador deixe sua  síntese de reflexão sobre o tema .

As Máscaras que construímos ao longo da vida acabam nos prendendo a expressões, comportamentos e atitudes que lutamos ou não, diariamente para nos livrarmos, pelas amarras que elas nos trazem ou pelo excesso de confiança que elas podem proporcionar. Para Felisberto Sabino Costa, professor de artes cênicas da Escola de Comunicação e Artes – ECA/USP, as máscaras podem ser entendidas “como um corpo em movimento,não necessariamente a apenas a máscara como um objeto”.

O autor da obra observou ainda, sobretudo após perder pessoas próximas nessa selvageria que banaliza o valor de uma vida, que aqueles que sobrevivem para contar a história, quase sempre escondem o que sofrem ou sofreram, por medo ou vergonha e por ser mais conveniente “mascarar” essas atrocidades do que expô-las à sociedade. Por outro lado, ainda percebeu o fato de que aqueles que convivem com os agredidos preferem fingir que não sabem ou mesmo não enxergam o sofrimento escondido, aprisionado, vem fazer referencia a realidade camuflada e expõe a fragilidade dessas pessoas, escondidas em seus casulos e redomas que os protegem do resto do mundo.

 

 

Galeria: