Saravá Arte e Ancestralidade

Exposição Coletiva, performance, roda de conversa, atrações musicais e vivência fazem parte do primeiro “Saravá - Circuito de Arte Periférica e Ancestralidade”, que iniciou a programação segunda (22), e seguiu até sábado (27) , em diferentes locais de Belém.

O Circuito propõe a partir de suas ações, o diálogo entre artistas, ativistas e educadores paraenses, quanto a descentralização da arte, partindo daí a ideia de criar esse intercâmbio em diferentes pontos da cidade. Iniciado em uma segunda-feira (22), na Galeria Benedito Nunes, com a exposição coletiva “Saravá – Arte e Ancestralidade”, performance “Manifesto Marielle Vive” e salva de tambores. Já na quarta-feira (24), o Núcleo de Conexões Ná Figueredo, recebeu a Mostra “Tempo”, roda de conversa com o tema “Arte e Resistência Periférica” e performance “Cristiano”. Na sexta-feira (26), a mostra passou pelo Instituto Nangetu de Tradição Afro Religiosa e Desenvolvimento Social, com roda de conversa sobre “Arte e Ancestralidade”, exposição "A Dona do Samba” e samba de roda com N’Bandagira. A programação finalizou no sábado (27), em uma vivência com os jovens do projeto Cine Club TF, na Escola Brigadeiro Fontenelle.
 
Os artistas Carlos Vera Cruz, Fernanda Vera Cruz, Gabriela Monteiro, Priscila Duque e Rosilene Cordeiro, estiveram presentes em momentos distintos ao longo do Circuito, mostrando suas artes de diversas formas, através de intervenção, performance e exposição. Além disso, nessa primeira edição tivemos como destaque a presença do multiartista carioca, Rona Neves, que fará parte de todo o circuito, com seus trabalhos de artes visuais, performance, nas rodas de conversas e imersão com os jovens do bairro da Terra Firme.

A programação foi gratuita, com entrada colaborativa apenas no dia 26, no Instituto Nangetu, onde a verba foi destinada para manutenção do espaço. As exposições da Galeria Benedito Nunes e do Núcleo de Conexões Ná Figueredo, seguiram abertas ao público até o final de maio. A mostra é promovida pelo coletivo de produtores “Melé” e conta com apresentação de artistas da periferia de Belém e do Rio de Janeiro.