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Fundação Cultural do Pará retoma o projeto Sala de Cordas

Por Editor FCP (x Mentor Suporte)
07/04/2015 15h07

Ele é um projeto que nasceu bem antes de existirem leis de obrigatoriedade do ensino da música em escolas públicas. Já em 2007, cumpria seu papel. “O Sala de Cordas surgiu para valorizar o ambiente escolar, ajudar a diminuir a evasão de alunos, acolher crianças em situação de risco e ser um estímulo a todos que dele participam”, enumera Paulo Moura, idealizador do projeto e titular da Coordenadoria de Linguagem Sonora, da Fundação Cultural do Pará.

O projeto reinicia as atividades nesta terça-feira, 7. As aulas ocorrerão entre os meses de abril e junho, nos seguintes lugares: Escola de Ensino Fundamental Ulisses Guimarães (Belém), Escola Municipal de Ensino Fundamental Erminio Calvinho (Ananindeua), Escola de Música Pedro Castro Pacheco (Melgaço), Prefeitura Municipal de São Caetano de Odivelas e Hospital de Custódia da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe).

Foram ofertadas 80 vagas, distribuídas em quatro turmas, nos horários da manhã e da tarde. As aulas, de violões de sete cordas, com 16 instrumentos para cada entidade participante do projeto, começam nesta terça-feira, 7, sempre às terças e quintas, somando uma carga horária de 60h.

“No fim do curso, cada entidade promove um evento para que os grupos se apresentem. Vamos até lá acompanhar e ocorre um bate-papo sobre música. É um projeto que sempre teve um bom resultado”, diz Paulo Moura. “Em uma de nossas primeiras edições fomos pioneiros em levar esse tipo de atividade para o Centro de Recuperação Feminino (CRF), e desta oficina nasceu um grupo que se manteve em atividade após as aulas. Hoje, elas formam uma orquestra”, destaca Fátima Lima, servidora da Coordenadoria de Linguagem Sonora.

O objetivo do projeto é estimular a arte de uma maneira geral, e ao voltar-se para entidades como o Hospital de Custódia, isto é ampliado, integrando o aluno à sociedade através das cordas, da educação e sensibilidade musical. “Além de colaborar com esta ressocialização, a música em si é uma terapia que serve de estímulo muito positivo para a saúde dos pacientes, no caso do HC”, reforça Paulo Moura.

Os professores que darão aulas nos municípios de Melgaço e São Caetano de Odivelas são do próprio município. Eles receberam aulas de capacitação para que possam desenvolver sua metodologia com a mesma dinâmica e materiais de apoio que serão usados em Belém e região metropolitana. Mais informações pelo telefone (91) 3202-4369, da Coordenadoria de Linguagem Sonora.